Um país a crescer sem depender do petróleo e gás do Rovuma

 (2011-12-21) Entre aplausos dos deputados da Frelimo e a serenidade dos deputados da Renamo e do MDM, o Presidente da República, Armando Guebuza, apresentou o seu informe anual, onde conclui que “Moçambique continua a crescer!”

Armando Guebuza renunciou às frases como “o país está no bom caminho rumo à prosperidade” e o “Estado da Nação é bom” e adoptou a técnica de relatório do seu Governo, começando por lembrar “os grandes eventos do ano” que “concorreram para a consolidação da Unidade Nacional”.

No entanto, foram as questões económicas que dominaram este informe. Para o Presidente da República, a aprovação de instrumentos como Plano de Acção para a Redução da Pobreza e Plano Estratégico do Desenvolvimento do Sector Agrário terão contribuído para que, mesmo com a contracção da economia mundial, Moçambique continuasse a granjear a confiança dos investidores.

Como no informe do ano passado, Armando Guebuza procurou refrear o entusiasmo que se cria com a descoberta do petróleo e gás natural na Bacia do Rovuma. Para o presidente, “estes recursos não devem distrair a nossa atenção da Unidade Nacional.”

Depois de pouco mais de uma hora a ler o documento de 40 páginas, o Presidente da República não tinha dúvidas: “Moçambique continua a crescer.”

Fonte: O País

LAM vai retomar voos a Lisboa no próximo ano

(2011-12-12) O presidente do Conselho de Administração da empresa Linhas Aéreas de Moçambique – LAM –, Teodoro Waty, diz que se a linha de 300 milhões de dólares aberta por Brasil, para reforçar a frota, falhar, a companhia aérea vai recorrer a mecanismos bancários.

Teodoro Waty disse que, de uma ou de outra forma, até ao próximo ano, a LAM deverá adquirir duas novas aeronaves do tipo embraer, avaliadas em 90 milhões de dólares norte-americanos.
O responsável explicou que a LAM é credível, pelo que pode mobilizar avultados financiamentos junto à banca comercial.

Refira-se que o ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, anunciou, há dias, citado pelo Notícias, que o Brasil prometeu ajudar a LAM a comprar mais aviões, ao abrigo de uma linha de crédito de 300 milhões de dólares. Os aviões pretendidos pela LAM são produzidos no Brasil, pelo que a linha de crédito aberta por aquele país visa consolidar as relações com a contra-parte moçambicana.

Fonte: O País

Novo sistema electrónico permite baixar desembaraços alfandegários em Moçambique

2011-12-12) O tempo de desembaraço aduaneiro de mercadorias e demais bens em Moçambique vai baixar do actual mínimo de três dias para apenas algumas horas com a introdução de um sistema moderno de desalfandegamento, de acordo com o diário Notícias, de Maputo.

Denominado Janela Única Electrónica, o mecanismo é composto por dois componentes informáticos, concretamente o sistema integrado de gestão aduaneira, que permitirá às alfândegas realizarem todas as operações e o mecanismo electrónico dos operadores, que interligará os intervenientes no processo de desembaraço de mercadorias e as entidades utilizadoras da informação estatística resultante da tramitação aduaneira.

Através da Janela Única Electrónica, os importadores ganham a possibilidade de submeter a declaração aduaneira e pagar todas as imposições via banca comercial antes mesmo do desembarque efectivo das suas mercadorias, o que contribuirá para a redução do tempo de desembaraço.

Rosário Fernandes, presidente da Autoridade Tributária de Moçambique disse que a rede de transmissão da Janela Única, gerida pela empresa MCNet (Mozambique Community Network), permite a apresentação electrónica do manifesto de carga e respectiva declaração às alfândegas pelos despachantes ou donos da mercadoria, processamento, pagamentos, inspecção até à gestão da saída dos bens importados.

A MCNet é uma empresa detida em 60% pelo consórcio Escopil Internacional e SGS Moçambique e pelo Estado e pela Confederação das Associações Económicas (CTA), ambos com uma participação de 20%.

 
Fonte: (macauhub)

Parceria Moçambique/Portugal: InvestMoz vai financiar projectos de investimento

(2011-12-08) A CONFEDERAÇÃO das Associações Económicas de Moçambique (CTA), AICEP Portugal Global, SOFID e a Câmara de Comércio Portugal - Moçambique, em colaboração com os Governos de Moçambique e Portugal, criaram o InvestMoz – instrumento pioneiro dotado de 94 milhões de euros para apoiar investimentos promovidos por empresas portuguesas e seus parceiros em Moçambique.

Espera-se que o instrumento sirva para cobrir o financiamento de projectos de investimento de iniciativa pública ou privada em Moçambique, promovidos por empresas portuguesas ou por parcerias luso-moçambicanas.

Com vista a divulgar o instrumento e esclarecer questões sobre os mecanismos de elegibilidade e de acesso ao fundo, os parceiros envolvidos vão realizar amanhã, no Maputo, um “workshop”de divulgação da iniciativa, num evento que se prevê a participação de empresários de todo o país.

A iniciativa visa divulgar as potencialidades de Moçambique e as oportunidades de negócio, entre ambos os países e envolverá cerca de cento e cinquenta empresários que operam em sectores como energia incluindo energias renováveis, infra-estruturas incluindo construção e habitação social, sector agrário (agro-negócios e pecuária), indústria, turismo, transportes, manufactura, indústria, entre outros.

Espera-se que esta seja uma oportunidade para os empresários moçambicanos e portugueses conhecerem e consolidarem as potencialidades e facilidades de investimento, havendo a destacar que estes poderão se beneficiar do InvestMoz, o qual oferece acesso preferencial e facilitado, a parcerias de investimento luso-moçambicanas.

Fonte: Notícias